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Em uma nova onda de modernização e verticalização da Unidade Aracruz, a Suzano investiu cerca de R$ 1,5 bilhão no complexo industrial localizado no norte do Espírito Santo. Os investimentos contemplaram a implantação da fábrica de papel tissue – material destinado à fabricação, por exemplo, de rolos de papel higiênico – e de uma nova caldeira de biomassa, que será usada para gerar energia elétrica e no processo de celulose. Segundo a companhia, os dois projetos iniciarão suas operações até o fim de 2025.
A fábrica de Papel Tissue – produto utilizado na confecção de itens de higiene e limpeza como papel higiênico, guardanapo, papel toalha e lenços umedecidos – demandou um investimento de R$ 650 milhões, e terá capacidade para produzir 60 mil toneladas, ou 1,1 milhão de rolos por dia, além de duas linhas de conversão do material em papel higiênico.
“A empresa não apenas tem ampliado a produção de celulose como tem investido na verticalização da produção. A fábrica de papel tissue, que está em construção em Aracruz, é um exemplo disso. Depois de mais de quatro décadas e meia produzindo celulose, vamos passar a dominar toda a cadeia: da muda de eucalipto ao produto que chega à casa do consumidor”, explica Alan Mori Brito, consultor de Relações Corporativas da Suzano.
Já a nova caldeira de biomassa, que demandou um investimento de R$ 520 milhões, tem previsão de iniciar as operações no último trimestre de 2025. A ferramenta utiliza biomassa para a produção de vapor, que por sua vez é usado no processo de celulose e na geração de energia elétrica.
A Suzano – que é a maior produtora mundial de celulose de mercado e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto – ainda investiu, neste ano, mais de R$ 162 milhões na economia capixaba com operações de manutenção programada, que demandam a contratação de empresas e profissionais especializados.
“Para 2025, também há perspectiva de parcerias estratégicas com instituições e empresas focadas no desenvolvimento de novos produtos: fossil to fiber. Um exemplo disso é a aquisição de 15% da Lenzing, companhia austríaca que é líder global na fabricação de fibras à base de madeira, fornecendo matéria-prima para a produção de roupas, têxteis para o lar e produtos de higiene, e as as parcerias para desenvolvimento de biocombustíveis, que envolvem empresas como Eletrobras, Galp, Vibra e Embraer”, completa.
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